O Alfa e o Ômega
Pode um simples mortal desafiar os Deuses?
Por: Alexandre “Xander” Bazan
“Era uma tarde nublada. Os inimigos bárbaros vieram em legiões. A Batalha durara horas. Liderados pelo então capitão Kratos, os espartanos caíram frente à ferocidade e superioridade numérica de seus adversários. Frente a sua derrota e morte iminente, pelas mãos do Rei dos Bárbaros, Kratos faz um apelo a Ares, o deus da guerra, pedindo para que destruísse seus inimigos, oferecendo sua vida e servidão em troca. O Deus aceitou sua oferta. Munido de novas forças e das lâminas do caos, presas aos seus braços eternamente por correntes em brasa, Kratos dizima seus inimigos. E ele sente prazer nisso. Porém, o preço de tal apelo é pago. Kratos passa a ser a ferramenta de destruição de Ares, dizimando seus inimigos sem piedade alguma. Kratos avançava frente a todos em que o Deus da Guerra ordenava. Mas não era o bastante para a gananciosa divindade. Ares queria transformá-lo em um guerreiro invencível, mas ainda havia um traço de humanidade no Espartano: sua mulher e filha.
Então o traiçoeiro Deus armou uma emboscada. Ordenou que Kratos dizimasse uma aldeia e um templo, que havia nas proximidades de Athenas, fazendo o guerreiro acreditar que ali havia algo oculto que ameaçava a cidade sagrada. Kratos é avisado pelo oráculo do templo que iria se arrepender amargamente de sua existência, caso ali entrasse, mas ele não deu ouvidos. Movido com fúria e com sua sede de sangue, Kratos chacina todos que estavam presentes, mas após o terrível massacre, Kratos observa os corpos de sua esposa e filha, jazidos no chão, mortos pelas suas próprias mãos.
O Intento de Ares havia sido consumado. Agora, não havia mais nada que atrapalhasse seu plano para com Kratos. Mas ele não contava com algo. Seu erro foi julgar que, um ser movido à violência e destruição como Kratos pudesse nutrir tanto amor por sua família. Kratos jurou sob os corpos inertes de sua esposa e filha, que Ares iria pagar.
Kratos ergue uma pira e crema os corpos de sua família. As cinzas que se soltavam das chamas se espalharam ao vento, vindo em direção ao corpo de Kratos, aderindo em sua pele e revestindo-a para sempre de branco. Carregando eternamente em seu corpo e em sua alma, a culpa pela morte de sua família. “Assim nasce a lenda do Fantasma de Esparta.”
God of War – Chains of Olympus (PSP, 2008)
Mergulhado nas Trevas
Para conseguir sua redenção e fazer as visões da morte de sua família desaparecer, Kratos se lança a serviço dos demais deuses, criando devastadoras cruzadas no mundo antigo, em nome do Olimpo. O Fantasma de Esparta chega a Ática, onde combate ferozmente os Persas. Após árduas batalhas, o Sol cai do firmamento, mergulhando o mundo na escuridão. Kratos descobre que tudo é obra de Morpheus, o Deus dos Sonhos, que raptou Hélios, o Deus do Sol, envolvendo a terra em trevas. Com isso, os Deuses restantes entram em uma profunda hibernação, ficando a seu cargo, devolver a carruagem solar aos céus. Kratos segue então até a cidade de Maratona, para o Templo de Hélios, onde, com a ajuda de Elos, Deusa do Amanhecer e irmã de Hélios, consegue unir os ventos: Euros, Nathos e Zephyrus (ventos do Leste, Oeste e Sul, respectivamente), com isso, Kratos é levado até as profundezas do Tártaro, o reino de Hades, o Deus dos Mortos. Lá enfrenta Caronte, o barqueiro que faz a travessia dos mortos, mas é derrotado e aprisionado nas profundezas do Tártaro. Conseguindo escapar, ele segue até o templo de Zeus, onde ganha uma poderosa arma utilizada para derrotar os Titãs, e segue o caminho até encontrar e derrotar Hyperion, chegando onde Atlas deveria estar aprisionado. No local, Kratos descobre que Atlas fora libertado e que o mesmo foi um dos responsáveis pelo rapto de Hélios. Kratos se encontra novamente com Caronte. Munido com sua nova e poderosa arma, derrota o barqueiro e, utilizando o seu barco, o Fantasma de Esparta segue em direção ao templo de Perséfone, esposa do Deus Hades. Lá ele encontra sua filha que matara anteriormente, e diz que abdica de tudo para ficarem com ela nos Campos Elíseos. Sem os seus poderes e já com a sua filha, Perséfone conta a Kratos que foi ela que libertou o Titã Atlas e que o ajudou Morpheus a aprisionar Hélios, com o propósito de destruir o pilar que sustenta o mundo, atirando assim este, para o abismo do Caos. Kratos revoltado faz uma difícil escolha. Desiste de ficar com sua família, para enfrentar Perséfone e salvar o mundo. Com seus poderes recuperados, segue Perséfone até o Pilar, onde a derrota, forçando assim, Atlas a sustentar todo o peso do mundo em suas costas, pois o pilar que o fazia, fora destruído. Atlas ainda diz que ele próprio o libertará um dia, pois foi dito pelas irmãs do Destino. Hélio é libertado, e a carruagem solar é devolvida aos céus, e a luz volta a iluminar nosso mundo. Kratos então cai dos céus inconsciente, mas é salvo por dois deuses, que retiram suas armas, e o deixam a beira de um precipício, onde fica a entrada do Olimpo.
God of War (PS2, 2005)
Sede de Vingança
Seu único refúgio era o mar. Navegando de um porto a outro sem parar, a serviço dos deuses do Olimpo. Pois todas as suas esperanças estavam depositadas neles. Não importava quanto vinho bebesse ou quantas mulheres se deitasse, nada no mundo poderia livrá-lo dos horrores que cometera no passado. Kratos serviu os deuses por dez anos. Quando questionou a deusa Athena sobre ele ainda se lembrar de seu passado, a deusa prometeu que se cumprisse uma ultima tarefa, seu passado seria esquecido. Sua ultima missão seria matar o Deus da Guerra.
Ares se dirigia a cidade sagrada de Athenas, deixando um rastro de destruição, junto com seus servos. Os deuses não poderiam engajar-se em uma batalha contra eles mesmos. Somente um mortal protegido e auxiliado pelos deuses poderia enfrentá-lo. O próximo porto o aguardava. Na cidade de Athenas.
Em Athenas, Kratos enfrenta toda uma sorte de inimigos. As mais ferozes bestas estavam em seu caminho. Conforme adentrava em Athenas, surge uma mulher que se diz ser a Oráculo. Ela tem uma mensagem muito importante, mas antes que pudesse lhe dizer, ela é levada pelas terríveis Harpias, criaturas com corpo de águias e cabeça de mulher. Kratos as persegue, com muitos outros inimigos em seu caminho, até que, as portas de um templo, encontra um velho cavando uma cova. Indagando sobre o porquê estaria cavando uma cova em meio a uma batalha que destruiria toda a cidade o velho responde que estava cavando uma cova para o próprio Kratos. Ele ainda o avisa para não morrer antes que ele termine de cavar. Kratos não dá ouvidos ao ancião, seguindo seu caminho, mas antes o velho lhe diz que quando tudo estiver perdido, ele estará lá para ajudar.
Seguindo sua jornada, Kratos encontra e salva a Oráculo que lhe revela o único item capaz de matar o Deus da Guerra: A Caixa de Pandora. Kratos foi então buscar tal artefato, no deserto das Almas Perdidas, localizado a leste de Athenas.
Ao chegar ao deserto, Athena o instrui a achar o caminho entre as areias mortais, dizendo que ele deve encontrar Kronos, o ultimo titã, que carrega o templo de pandora sobre seu corpo. Utilizando os conselhos de Athena, Kratos consegue subir no corpo do monstruoso titã, e após três dias de uma árdua escalada, ele chega até o templo de Pandora. Lá ele é recepcionado pelo Porteiro, uma entidade morto-vivo que lá habita. Ele diz a Kratos sobre os valorosos guerreiros que já tentaram possuir a Caixa de Pandora, mas até hoje, ninguém conseguiu tal feito. Ele aconselha Kratos a preservar sua vida, mas vendo que ele está irredutível, ele abre os portões do templo. Após passar por armadilhas e muitos perigos que se encontravam no templo, Kratos vê dezenas de corpos, todos bravos guerreiros, caídos, frente aos horrores que ali se encontrava. Kratos se lembra do dia em que pediu auxílio a Ares, e se arrepende da dor que ele causou. Depois de tantas lutas e horrores, em sua frente, estava aquilo que tanto procurava: A Caixa de Pandora. Mas ao tocá-la, o Deus da Guerra que estava em Athenas, prevendo que isso poderia ser seu fim, arremessa uma viga em direção a Kratos. Com a força e o poder do terrível deus, a viga penetra e arremessa a Kratos a vários metros de distancia. Preso entre a enorme viga e a parede do templo, Kratos observa os servos de Ares levarem a caixa para seu mestre, não tendo forças para fazer mais nada. Enquanto seu sangue e sua vida se esvaem, Kratos ainda se lembra da dor que causou a sua família e a si mesmo. Mesmo na morte, a dor e a lembrança não foram apagadas. E Kratos morre. E sua alma amaldiçoada é jogada nas profundezas de Hades, onde abaixo o rio das Almas o aguardava pela eternidade. Mas Kratos não poderia morrer. Ele ainda tinha uma ultima missão a cumprir. E sua força de vontade era tamanha, que ele se agarrava ainda ao fio de sua vida. Ele atravessou todo o Hades, enfrentado terríveis criaturas, até encontrar uma corda que o levaria até o firmamento. Após escalar a longa corda, Kratos se vê saindo de dentro do túmulo cavado outrora pelo coveiro. Então Kratos compreende o que ele o disse anteriormente, e segue rumo a sua batalha final. Kratos consegue tomar para si a Caixa de Pandora, e tem agora o poder de um deus. Ele enfrenta Ares como igual. E no final, consegue seu intento. Com o auxílio da gigantesca espada dos deuses, Kratos mata Ares. O Deus da Guerra, não mais existe. A cidade de Athenas, embora destruída, será reconstruída, e ainda prosperará. Já Kratos não poderia dizer o mesmo. Quando foi cobrar de Athena, o porquê do não desaparecimento de suas terríveis lembranças, ela lhe disse que os Deuses têm uma dívida com ele, e conforme foi dito, seus pecados foram perdoados, mas eles não poderiam tirar suas lembranças, pois nenhum ser, deus ou mortal, poderiam esquecer as inúmeras mortes e sofrimentos que ele causara. Por fim, sabendo que suas lembranças nunca o deixariam, Kratos se dirigiu a um penhasco, sobre o Mar Egeu.
“Os Deuses do Olimpo me Abandonaram. Agora já não tenho mais esperanças.”
E assim, da montanha mais alta de toda a Grécia, Kratos se atira ao mar. Depois de dez anos de sofrimento, dez anos de pesadelos intermináveis, tudo, finalmente chegaria ao fim. A morte seria a fuga de seus pesadelos.
Mas o destino de Kratos, não era esse, assim como ele pensava. Pois os deuses tinham outros planos. Assim como uma pluma, ele foi tirado do oceano, e colocado novamente em terra firme. Lá Athena diz que os deuses não permitiriam que um ser capaz de matar um deus pudesse desperdiçar sua vida dessa maneira. Ares precisava ser parado. O caminho de destruição que ele causara não tinha limites. Mas agora havia um trono vazio no Olimpo. E era necessário um novo Deus da Guerra.
“E daqui por diante, qualquer um que ir a luta pelo bem ou pelo mal, estará sendo observado pelos olhos atentos de um mortal que derrotou um deus. Eles estarão sendo apoiados por Kratos, o mortal que se tornou o novo: DEUS DA GUERRA.”
God of War II (PS2, 2007)
Por um lugar no Olimpo
Kratos, agora o novo deus da guerra, mesmo em seu trono e cercado de mulheres, se sente só. Sente-se excluído pelos demais deuses. Ele transformou as dores de suas memórias em ódio, pois os deuses se recusaram a libertá-lo de suas lembranças. Mas ele encontrou uma nova família, ao lado dos guerreiros espartanos, que conquistavam mais e mais cidades em seu nome. Isso começava a aborrecer os deuses do Olimpo. Mesmo aconselhado por Athena, Kratos se lança na terra, em Roma, para batalhar a favor de seus guerreiros. Mas subitamente, uma águia toca em seu ombro, retirando grande parte de seus poderes divinos, o reduzindo a sua estatura humana original. Então, a mesma águia pousa suavemente sobre os Colossos de Rodes, conferindo vida a estátua gigante de bronze. Com valentia, Kratos combate o colosso, até que Zeus lhe envia a Lâmina do Olimpo, uma espada utilizada na grande batalha contra os Titãs. Zeus o instrui a depositar na lamina todo o seu poder, pois só assim poderia derrotar a criatura. Kratos assim o faz, mas assim que o colosso é derrotado, Kratos é atingindo pela enorme criatura. Ferido, sangrando e sem poderes, seu único meio de salvação é alcançar a Lamina do Olimpo e reaver seus poderes. Mas antes que pudesse fazer isso, surge à mesma águia que retirou parte de seus poderes, agora exibindo sua real forma: Zeus. Empunhado a enorme espada, Zeus diz que irá matá-lo, antes que ele o faça. Então, o ex-Deus da guerra é morto pela enorme lamina. Mas diz que Zeus irá pagar. Foram suas ultimas palavras antes de ser levado pelas trevas. Em meio à escuridão, a Titã Gaia diz a Kratos que se ele quisesse vingança, deveria procurar as irmãs do destino, pois ela e os demais titãs estavam empenhados em auxiliá-lo nessa jornada. E Kratos retorna das trevas, uma vez mais, e montado no cavalo alado pégaso, parte rumo às irmãs do destino. Seguindo pelos céus, Kratos é atacado e se desvia de seu destino, indo até a ilha onde estão presos os titãs Tifão e Prometeu. Kratos retira Prometeu de seu tormento eterno, e em troca este lhe concede novos poderes. Após recuperar Pégaso, Kratos retorna seu caminho ao encontro das irmãs. Chegando a seu destino, Kratos se depara com outra lenda grega: Teseu. Autoconfiante, desafia Kratos para uma batalha, a fim de provar quem é superior. No fim, ele perece nas mãos do fantasma de Esparta. Conforme Kratos avança derrotando bestas e diversos outros que atravessam seu caminho, ele se depara com outro fantasma de seu passado: o Rei dos Bárbaros. O mesmo que outrora tinha a vitória nas mãos e foi morto por Kratos, no momento, o novo servo de Ares. A batalha é intensa, várias almas torturadas auxiliam o Rei dos Bárbaros, muitas dessas almas inclusive, foram mortas em vida pelas mãos do fantasma de Esparta, mas Kratos com toda sua fúria derrota novamente seu velho inimigo. Ainda avançado frente as inimigos, Kratos encontra ninguém menos que Perseu, outro lendário guerreiro grego, que, buscando uma audiência com as irmãs, a fim de resgatar sua amada Andrômeda, acredita ser, Kratos, um teste para suas habilidades, desejando provar o seu valor e conseguir seu objetivo. Equipado com armas míticas, como um escudo e um capacete que lhe permite ficar invisível mesmo lutando bravamente, ele sucumbe perante a ira do espartano. Kratos avança verozmente, deixando um rastro de morte e destruição, até encontrar outro ser em seu caminho: Ícaro. Visivelmente insano, ele se atira junto de Kratos em um abismo que levaria ambos as profundezas do Tártaro, mas Kratos o derrota e arranca suas asas, escapando novamente do submundo. Mas, a queda o trouxe até um antigo inimigo, o titã Atlas, que outrora, foi condenado novamente por Kratos a segurar o peso do mundo em suas costas. Atlas tenta esmagá-lo, mas o espartano o convence que não serve mais aos deuses, e procura destruir Zeus. Acreditando nas palavras e no ódio de Kratos, Atlas utilizando suas ultimas energias, lhe concede mais poderes, e lhe retira do submundo. Retomando sua jornada, Kratos encontra um soldado de seu exército, que luta bravamente em honra de Esparta, e lhe revela que Esparta fora destruída por Zeus. Nesse instante, o Fantasma de Esparta, é atacado por uma criatura gigantesca. Kratos começa a perder suas esperanças, não acreditando que poderia derrotar Zeus, e o que fizera até então, foi em vão. Gaia surge em sua mente, e não permite que Kratos desista agora, encorajando-o a enfrentar seu destino e dizendo que Zeus tombaria, se ele não desistisse. Kratos então se enfurece, e seu ódio lhe dá forças para vencer mais esse desafio. Derrotando o terrível inimigo, e invocando a lendária ave Fênix, Kratos finalmente chega ao lar das Irmãs, onde tecem o tear do destino. A primeira a se opor é Lachesis, a mais velha das irmãs. Ela lhe revela que foi dela a decisão dos deuses vencerem os titãs na antiga guerra, e, que se ele chegou tão longe em sua jornada, foi ela que assim permitiu. Com fúria, Kratos se lança ao combate. Com ajuda dos poderes e equipamentos que conseguiu até então, ele vence a primeira das irmãs. Em seguida, quem se lança em batalha contra o espartano é Átropos, a segunda das irmãs. Ele os transporta até o momento em que ele lutava com Ares, e tenta destruir a gigantesca Espada dos Deuses, impedindo que Kratos a usasse no passado, e conseqüentemente, sucumbindo a Ares. Apesar da dura batalha, Kratos a vence, fazendo assim que os acontecimentos do passado prossigam realmente como aconteceu. Assim, restava ainda a ultima das Irmãs: Clotho. Sua forma monstruosa não assustava o espartano, e ele a derrota, cravando um enorme objeto em forma de pendulo em seu crânio. Agora Kratos tinha completo controle sobre o espaço e o tempo. Utilizando seus novos poderes para voltar no exato momento em que foi morto por Zeus, Kratos recupera a espada do Olimpo e investe com fúria contra Zeus. A batalha é brutal, e mesmo a fúria insana de Kratos, não consegue derrotar o poderoso Deus. Utilizando de sua malícia, o Fantasma de Esparta se rende a Zeus, e o mesmo, estando prestes a matá-lo, Kratos desvia de seu ataque e investe contra o deus com toda sua fúria. Derrotado e indefeso, Kratos ergue a espada do Olimpo e desfere o golpe final. Mas para sua surpresa, Athena se joga na frente de seu golpe, e é empalada pela espada. Nesse instante, um traço de humanidade surge em Kratos, pois o mesmo ainda nutria algum carinho e respeito pela deusa. Por um breve instante, ele se arrepende do que fizera. Zeus se aproveita desse momento para fugir, enquanto, mesmo à beira da morte, Athena revela as verdadeiras intenções de seu pai. O motivo de tudo, é que Zeus temia Kratos. Temia que o mesmo tomasse o seu lugar no Olimpo, assim como ele fez com seu pai, o titã Chronos, e o mesmo havia feito com o pai, Urano. Assim, Kratos descobre a verdade, que Zeus é seu pai. E que se Zeus fosse destruído, todo o Olimpo pereceria. Athena então suplica a Kratos que ele desista de sua vingança, pois todos os deuses do Olimpo irão se opor a ele, e protegerão Zeus. Zeus precisa viver para que o Olimpo prevaleça. E Kratos brada:
“– Se todos no Olimpo irão negar a minha vingança, então todos no Olimpo irão morrer. Eu vivi nas sombras dos deuses por muito tempo, e o tempo deles chegou ao fim!”
Kratos volta no tempo, até a guerra mitológica entre Deuses e Titãs, onde ele diz a Gaia:
“– Todos no Olimpo tremem ao ouvir meu nome. Zeus é fraco. Athena e Ares estão mortos, e eu empunho a espada do Olimpo. Nós podemos vencer essa batalha, mas não aqui. Não nesse tempo. Retornaremos a minha época, onde a vitória espera por nós!”
Enquanto isso, no monte Olimpo, Zeus se reúne com seus irmãos Posei Don, Hermes, Hades e Hélios, propondo deixarem suas diferenças de lado, pois Kratos ameaça a todos. Unidos, eles venceriam no final. Mas o discurso de Zeus é interrompido por um grande tremor. As paredes do palácio começam a ruir, e os deuses observam os titãs, derrotados no passado, escalando o monte Olimpo. Kratos, nas costas de Gaia e empunhado a espada do Olimpo brada a Zeus:
“– Zeus! Seu filho retorna! E comigo trago a destruição do Olimpo!”
E o fim, começa...
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